Com o desenvolvimento tecnológico da era digital, observamos uma revolução na comunicação e no acesso à informação. Todo o tipo de mídia oferece cada vez mais opções de materiais para agradar aos mais diferentes gostos, sendo a Internet a maior e mais diversa fonte de conteúdo. Mas diante desse excesso de informação, como fica a nossa saúde física e mental?
Que tal ouvir esse artigo no caminho para o trabalho ou enquanto arruma a casa? Aperte o play acima e experimente.
No post de hoje, vamos entender o que é o excesso de informação, quais os seus riscos e como prevenir seus prejuízos ao nosso bem-estar.
O que é o excesso de informação?
Todos os dias, geramos 2,5 quintilhões de bytes no mundo inteiro. Grande parte dessa informação fica disponível na Internet, que já conta com mais de 1 bilhão de websites ativos. Somos constantemente expostos a um mar de informação, a não ser que nos isolemos das cidades e aparelhos eletrônicos.
O fato de estarem sempre conectadas cria em algumas pessoas uma necessidade de se atualizar o tempo inteiro. Checam se chegou algum e-mail, alguma mensagem, se há notificação nas redes sociais, se o portal de notícias foi atualizado, enfim, consomem informação de maneira exagerada.
E como qualquer excesso, isso pode trazer sérios riscos para a saúde.
Quais são os riscos do excesso de informação?
Quando processamos informações além da nossa capacidade, sem respeitar momentos de descanso, sobrecarregamos o nosso sistema cognitivo. Em entrevista a um grande portal, o médico psiquiatra Luiz Vicente Figueira de Mello, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, diz que isso pode gerar sequelas e problemas como a síndrome de burn out, condição que leva ao esgotamento do corpo e da mente.
Além disso, pessoas viciadas em informação podem sofrer transtornos de ansiedade e prejudicar suas vidas tanto no contexto social quanto no profissional. Imagine estar em um encontro e sentir a urgência de checar o smartphone para saber o que está acontecendo. Ou em uma reunião com os amigos ou com a família. Não dar atenção aos entes queridos só vai afetar essas relações.
Como evitar ser afetado pelo excesso de informação?
É importante ter consciência de que é humanamente impossível absorver toda a informação publicada diariamente. Por mais que seja interessante estarmos sempre bem informados, nosso raciocínio e memória são limitados e não suportam processar esses estímulos o tempo todo.
Sem falar na nossa capacidade de concentração. Na ânsia de consumir o maior número possível de informações em menos tempo, podemos ter a falsa impressão de que conseguimos consumir mais de um conteúdo simultaneamente (ver televisão enquanto usa redes sociais, ler um livro enquanto escuta as notícias, etc.).
A verdade é que, se quisermos consumir conteúdo de forma eficaz, precisamos usar o bom senso. Por exemplo: é melhor ler um artigo inteiro e com calma, para absorver o conteúdo, em vez de ler 3 artigos com pressa e pela metade. Por outro lado, você pode muito bem consumir um artigo em áudio enquanto dirige ou arruma a casa.
Portanto, o ideal é sempre manter um equilíbrio — planeje quanto tempo você vai passar se informando e lembre-se que os momentos desconectados fazem parte de um cotidiano saudável.
Agora que você sabe os perigos do excesso de informação, que tal contar para a gente a sua experiência? Você sente necessidade de estar permanentemente por dentro de tudo? Costuma controlar o tempo que permanece navegando na Internet ou assistindo à televisão? Deixe o seu comentário!